» » » Evidências mostram um possível novo planeta em nosso Sistema Solar

A descoberta de um possível novo planeta em nosso Sistema solar vem intrigando alguns cientistas e despertando a curiosidade de muitos interessados em ciência. Alguns até comentam que foi uma ótima hora, pois assim o nosso Sistema Solar voltará a ter nove planetas, como possuía antes de Plutão ser rebaixado à "planeta anão", em 2006.

A revelação foi anunciada nesta quarta-feira (20), através do The Astronomical Journal, onde dois pesquisadores da Caltech ( California Institute of Technology), Michael Brown e Konstantin Batygin manifestaram-se sobre possíveis evidências de um novo planeta. Esse novo planeta invisível (sim, ainda não o vimos) encontra-se na periferia do nosso Sistema Solar, e ninguém sabe ao certo em como ele foi parar lá. Apelidado de "Planeta 9", o novo corpo celeste possui cerca de dez vezes a massa da Terra e orbita o Sol a uma distância média de 20 vezes superior à Netuno, que fica localizado, em média, a 4,48 bilhões de quilômetros do Sol. Quanto à distância média da Terra em relação ao Sol, a distância do novo planeta seria 597 vezes superior. Por isso, esse aparente novo planeta levaria entre 10 mil e 20 mil anos terrestres para realizar uma única órbita completa em torno do Sol.




As pesquisas que induziram à possível evidenciação do novo planeta começaram em 2003, com a descoberta de um objeto muito mais modesto,chamado Sedna. Um planeta anão ainda menor do que Plutão, Sedna é um objeto do Cinturão de Kuiper (KBO), como Plutão, também possui uma vasta faixa de gelo, objetos rochosos que cercam o sistema solar além da órbita de Netuno. Brown fez parte da equipe que descobriu Sedna também, e se alguma coisa fez o novo mundo notável, era a sua distância extrema do Sol, visto que completaria uma única órbita em 11.400 anos, em comparação com Plutão.

Mas havia algo mais estranho sobre Sedna. Nos anos que se seguiram, os astrônomos descobriram cinco outros KBOs cuja abordagem mais próxima ao sol (ou periélio) corresponde de Sedna quase perfeitamente, tanto na distância e no ângulo da órbita em relação ao horizonte do sistema solar.

Isso não poderia ser uma coincidência. Os periélios correspondentes têm apenas uma probabilidade de 0,7% de ocorrer por acaso; os ângulos correspondentes têm uma chance de apenas 1%. O jogo duplo entre todos os seis objetos tornaram a probabilidade de 0,007% de ser aleatória. "Foi muito emocionante perceber esta coleção de objetos neste arranjo super obscuro", diz Brown. "As órbitas estão fisicamente alinhados no espaço."


Se ele não foi chance de que estava por trás de um agrupamento tal arrumado, tinha que ser por gravidade a influência de um objeto de passagem, que agrupa os KBOs juntos, da mesma forma que as luas de Saturno influenciam o posicionamento de partículas dos anéis. Usando simulações de modelagem e computador matemáticos, Brown e Batygin concluiram que Sedna e os outros membros do seu bando deviam ser conduzidos por um planeta ainda não observado.


Agora, Brown e Batygin necessitam de testemunhas terrestres para confirmar que o Planeta 9 existe. Assim como Netuno foi originalmente inferida por oscilações na órbita de Urano, a existência do Planeta 9 pode ser inferido pelas KBOs (Objetos do Cinturão de Kuiper) alinhadas. Mas, sem uma observação verificável, ainda é uma descoberta teórica. O par de pesquisadores está esperando financiamento para esse trabalho, e estão recebendo muitos telescópios, procurando em todo o globo. Eles fizeram o desafio mais fácil pela órbita de mapeamento Planeta 9; agora telescópios têm que identificar onde o planeta se encontra nesse caminho. [Science News].

Veja o vídeo dos pesquisadores comentando sobre o planeta:

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